segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

SEPARADOS PARA DEUS...P/09...05/02/2018



 Por último, mas não menos importante, aquele que deseja “sair do mundo, e ser separado” deve ser cuidadoso em como ele se permite ter amizades, intimidades, e relacionamentos próximos com pessoas seculares.
Nós não podemos evitar encontrar muitas pessoas não convertidas enquanto estivermos vivos.
Nós não podemos evitar nos relacionarmos com eles, e fazer negócios com eles, a menos que “saíamos do mundo” (1Co 5:10).
Tratá-los com o máximo de cortesia, bondade, e generosidade toda vez que os encontrarmos, é um dever com certeza.
Mas conhecer é uma coisa, e amizade íntima é algo bem diferente.
Procurar sua sociedade sem uma causa, escolher sua companhia, cultivar intimidade com eles, é muito perigoso para a alma.
A natureza humana é não tão solida que nós podemos passar muito tempo com outras pessoas sem afetar nosso próprio caráter.
O velho provérbio nunca falha:
“Me digas com quem andas, que te direi quem és”.
As escrituras dizem expressamente, “Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição” (Pv 13:20).
Se, então, um cristão, que deseja viver consistentemente, escolhe como seus amigos aqueles que não se importam com suas almas, ou com a Bíblia, Deus, Cristo, santidade, ou as consideram como de importância secundária me parece impossível para ele prosperar na sua fé.
Ele descobrirá em breve que os caminhos deles não são os dele, nem os pensamentos deles como os seus, nem o gosto deles como o seu; e que, a menos que eles mudem, ele deverá desistir da intimidade com eles.
Em resumo, deve haver separação.
Claro que tal separação é dolorosa.
Mas se nós temos que escolher entre a perda de um amigo e ferir nossas almas, não deve haver dúvida em nossas mentes.
Se os amigos não andarão no caminho estreito conosco, nós não devemos andar no caminho largo para agradá-los.
 Mas entender claramente que tentar manter uma intimidade entre um convertido e um não convertido, se ambos são consistentes em seu modo de ser, é tentar algo impossível.
O princípio aqui estabelecido deve ser lembrado cuidadosamente por todos os solteiros na escolha de um marido ou esposa.
Eu receio que isso é com frequência inteiramente esquecido.
Muitos parecem pensar em tudo exceto na religião na escolha de parceiro para a vida, ou supor que isso virá de alguma forma em uma questão de tempo.
Mesmo quando um cristão que ora, lê a Bíblia, teme a Deus, ama a Cristo, guarda o Sábado ou o Domingo, e casa com alguém que não tem qualquer interesse em uma religião séria, no que pode resultar senão feridas no cristão, ou uma imensa infelicidade?
A saúde não é contagiosa, mas a doença é.
Como uma regra geral nesses casos, o bom desce ao nível do mau, e não o mau sobe ao nível do bom.
O assunto é delicado, e eu não me importo de me prolongar nele.
Mas isto eu digo com confiança para cada solteiro cristão homem ou mulher se você ama sua alma, se você não quer se cair e voltar para erro, se você não quer destruir sua própria paz e conforto pelo resto da vida, decida nunca se casar com qualquer pessoa que não seja um cristão minucioso, apesar de tudo o que essa decisão possa te custar.
É melhor você morrer do que casar com um descrente.
Permaneça nesta decisão,  e não deixe ninguém te persuadir do contrário.
Aparte-se desta decisão, e você verá que é quase impossível “sair e ser separado”.
Você se verá com uma pedra de moinho redonda amarrada ao seu pescoço enquanto corre a corrida em direção ao céu, e se for salvo afinal será “como que pelo fogo” (1Co 3:15).
TEM CONTINUAÇÃO.


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